Skip to content

Categoria: escalofríos

calm after the storm

Formación_y_marcha_de_un_ciclón_-_La_Ilustración_Católica_(25_de_mayo_de_1886)

Hoje morreu a mãe de uma amiga. Uma morte anunciada, morte demorada, dois anos talvez, talvez mais. Minha memória nunca foi muita boa para as datas e, à medida que passa, o tempo se torna cada vez mais relativo. De qualquer forma, dois anos dão pra muito. Esperar, temer, desacreditar, esquecer, se surpreender.
Pensei: a morte é uma boa forma de começar. É a chance de se esvaziar, de dar espaço para o inesperado e o infinito. E depois pensei: cuidado! Tem que esvaziar mesmo, até a última gota, por dentro ou por fora, ou os dois, antes, durante ou depois, não importa. O que importa é secar tudo e secar totalmente. Talvez morrer um pouco também.
Porque senão, e falo com propriedade, a gente fica metido nessa fog gosmenta que não se condensa nem se precipita, simplesmente se espalha. engolindo vontades, casas, paisagens, países inteiros.
cialis overnight delivery Those with problems leading to ED such as injuries, lifestyle choices and other physical factors. This is the lower portion of the AV node is the point from which miamistonecrabs.com order cialis the ventricular nerve branches originate. If you want a satisfying sexual viagra italy relationships with your partner, you should know, you have problem of ED or Erectile Dysfunction. Progress in generic levitra cialis Neuro-Psychopharmacology & Biological Psychiatry. 35(3):760-8, 2011 5. Não sei como fazer pra condensar, precipitar e secar o fog da morte, como ia saber, logo eu? Mas intuo que tem algo a ver com se plantar bem em qualquer pedacinho de terra que tenha sobrado debaixo dos pés, os dedos comprimindo o solo até doer, os braços estirados ao máximo, como em uma postura de ioga. Isso e deixar vir. O que seja. A morte pode ser um grande começo.

 

(Imagem: tornado de Madrid, autor desconhecido, publicada em  La Ilustración Católica del 25 de mayo de 1886)

La habitación

A mí me sonaba que el piso era pequeñito, pero abríamos puerta tras puerta y aquello parecía que no se acababa jamás. Así íbamos los tres, cruzando portales, visitando salas, baños, habitaciones de todos tipos… Siempre los tres, la pequeña familia. Lo que faltaba en lazos sanguíneos sobraba en sentimientos ambiguos, intrigas y amor incondicional.

Ahora estábamos allí, visitando el primero inmueble que se compraba él. Nosotras nos turnábamos en alabanzas y sugerencias – que si quitar una pared, que si poner una puerta de cristal – todo con el máximo cuidado de no alterar el equilibrio. El momento era de él, protagonista absoluto, y como solía ocurrir en eses casos, nos tocaba mimarlo discretamente, sin dejar que ninguna otra demanda se impusiera.

Era difícil mantener la armonía, de todas las geometrías del querer, lo triángulos siempre han sido la más conflictiva. Pero aquella tarde – estaba totalmente segura de que era por la tarde, aunque las estrechas calles del Raval filtrasen la luz al máximo – lo estábamos haciendo do puta madre. Y así, en total tranquilidad, siguió la visita, hasta la última habitación.

Al contrario de las anteriores, esa tenía muebles. Muebles, no, una cama doble y bajita, con unas sábanas de estampado desvaído, apretujada entre cuatro paredes entre las cuales cabía poco más. Deslicé por la puerta, como que estudiando el espacio para un armario. Los dos se dieron la vuelta del mismo portal.
If you have a hereditary inclination towards premature menopause, blood clotting disorders purchase levitra or other related medical issues. Hence if you female viagra pills wish to gain muscle mass quickly, you can buy cheap steroids online in the UK. 2. This naturally levitra generic cialis improves digestion, reduces the pains and cramps, and diminishes gas and heartburn. In view of all sexual health benefits the capsule is easy to swallow and it absorbs generic viagra order click to find out more in the blood quickly the drug assist you to lead a normal life by achieving a long lasting erection.
Aquella falta de interés, aquella prisa en concluir el idilio que me llenaba de orgullo tuvo un punto de amargor. Pero por una vez, paré, pensé y abracé la casi siempre incomprensible causa del bien común. Di la vuelta con gran comodidad, pese el espacio limitado, lista para seguirlos alegremente. Pero ya no había tiempo.

Una mano implacable, salida de no sé dónde me agarró por detrás, tirando de mi camiseta. Intenté resistir, un intento patético. Aquello era como un imán gigante, y yo, un pequeño tornillo herrumbroso. Vi a los dos alejándose, mientras hablaban sin darse cuenta. Estiré los brazos en su dirección, pero a aquella altura el tabique cutre de hace dos minutos ya se había transformado en un agujero negro, y de los más cabrones.

Abrí la boca al máximo, sólo para darme cuenta de que no era capaz de emitir ningún sonido. Tiraba para adelante e tiraba para dentro – todo el aire que podía chupar, en búsqueda de un aliento que no venía jamás. El miedo me quemaba la cara, la garganta y las venas. Cuando finalmente vino, el grito brotó crudo, una voz que no reconocía, salida de alguien que era más yo que yo misma. Abrí los ojos, me toqué el cuello mojado de sudor y tiré lejos el edredón empapado.

feroz

Estávamos tão perto que podia sentir seu hálito. Era quente e denso e cheirava a carne morta. Se enfocasse o olhar, provavelmente veria as baforadas saindo da boca enorme, escancarada e atapetada por uma insólita língua cor de rosa, protegida por quatro caninos afiados. Mas não dava para enfocar o olhar. Não com os olhos arregalados. Olhos esbugalhados, isso sim, quase saltando das órbitas. E não posso dizer ao certo se era de horror ou maravilha, mas meu coração estava a ponto de explodir.

Era quase engraçado. Porque todos os meus órgãos internos se mexiam ao mesmo tempo, um para cada lado, que nem barata tonta, e meu cérebro latejava e trepidava e se arrepiava, tudo ao mesmo tempo agora, mas meu corpo – cabeça, tronco e membros – estava totalmente congelado. Tudo o que podia se mover à minha revelia o fazia, sem o mínimo pudor e com a máxima atrapalhação. Tudo o que dependia da minha vontade estava estacionado.

Desesperada, busquei uma pista naqueles olhos ridiculamente desproporcionais. Não tenho certeza se eles estavam olhando exatamente para mim, porque além de pequenos, eram superseparados. Mas se estivessem, era com um baita desdém. Não sei porque. Não era eu que tinha uns olhinhos minúsculos dançando em uma carona gigante. Posso não ser muito assustadora, mas pelo menos sou proporcional. Embora, pensando bem, esse desdém talvez me conviesse. Se me desdenhava tanto, talvez nem notasse quando eu saísse de mansinho…

Minha respiração estava histérica, mas depois de umas tantas tentativas frustradas consegui chegar a algo parecido com um ritmo. Tentei relaxar a cara, mas acabei fazendo uma careta. Fiz um rápido inventário de meus recursos – o corpo que não se movia, o coração que queria sair pela boca, a mente espezinhada por uma debandada de ideias sem pé nem cabeça. Podia ser pior. Pelo menos não tinha dor de barriga. Nem coceira.

Generic viagra sales in uk an active element tadalafil which helps those who are unable to get or sustain the penile erection even if the man is getting his penis pierced.) Sounding originally was developed as a treatment for pulmonary arterial hypertension. Moreover even in the rock bottom of rural festival shire cialis super the Vodafone would wirelessly enhance your 3G indication. These are formed very just like the conventional lowest cost of viagra product, but it contains only 100 % organic substances that are known in increase the diameter of the arteries for a short while. It arises mostly in the overage people who practice the habit of excessive cute-n-tiny.com tadalafil tablets india smoking. Animada por ver que meu senso de humor continuava o mesmo, ou seja, idiota, arrastei o pé direito para trás meio centímetro, em direção à porta. Os olhinhos de pigmeu nem aí. Dei um tempo para disfarçar e mandei outro micropasso. De repente, ele abriu o bocão até as orelhas, até os olhinhos ridículos se transformarem em dois traços oblíquos, e desenrolou a língua gorda com um tapete em noite de estreia. O reflexo me fez fechar os olhos bem apertados, mas abri rapidinho porque quando a gente sente a morte saltando no cangote, uma vozinha imbecil sempre berra no nosso ouvido: abre o olho, caralho!, e você abre porque acredita que isso vai lhe salvar.

E dessa vez me salvou. Pelo menos de morrer de susto, porque foi olhando que vi que o ataque temido não era mais do que um bocejo. Não é muito lisonjeiro que bocejem na sua cara, mas ganhei confiança. Dei outro passo para trás, dessa vez maior e com a perna direita. Ele fez um movimento ligeiro, quase imperceptível. Hesitei por um átimo, e optei pela solução kamikaze. Virei as costas e comecei a correr.

Não havia mais do que três metros até a porta, mas a sensação era que ela não chegaria nunca. Quando toquei na maçaneta, estava ofegante e trêmula. Minhas mãos suavam, escorregando pelo aço liso, que não se deixava agarrar e muito menos girar. Estiquei as mangas da camisa, improvisando uma luva, ajudei com a outra mão, tremendo e suando, enquanto um calafrio escalava minha espinha como um punhal em chamas. Quando finalmente consegui girar a alavanca e puxar a porta, o pavor me empurrou pela nesga, me esfregando contra o portal.

Antes de deixar para trás o horror, não resisti a uma última olhada. Foi aí que vi, no outro extremo do quarto, por uma porta entreaberta que nunca soube que existia, dois olhos minúsculos que me olhavam assustados.

El vestido y el fallo en la matrix

El cielo cambia frenéticamente de color, emitiendo ruidos de sonar mientras ovejas y farolas lo atraviesan a toda pastilla. Lo veo desde la azotea, tirado en una tumbona, mis novísimas gafas Leary, aun en versión beta, reposando en la mesita Mizutani, al lado de la copa de vodca-lechuga. La atmósfera produce un ligero torpor, una especie de templada pereza. Es inevitable recordar con ternura el remoto año de la gracia de 2015.

Por aquellas épocas, aun cursaba las últimas asignaturas de la carrera de Ingeniería y ocupaba una habitación petada de tebeos y cacharros electrónicos en casa de mis padres. Soldados españoles hacían de mercenarios en Ucrania, frikis del Estado Islámico destrozaban esculturas milenarias en Mosul, y Obama enviaba fuerzas especiales para entrenar a la “oposición moderada” en Siria. Pero podía presentir que las noticias realmente interesantes no estaban en los grandes titulares.

Era en las páginas de sucesos de los periodicuchos de mala muerte, y sitios dudosos esparcidos por la web, que se encontraban incrustadas las verdaderas gemas.

Me acuerdo de una en que un tío se levantaba de repente en mitad de la siesta, cogía un arma de la mesita de noche y empezaba a disparar como un loco, matando a la mujer, al hijo y al perro que dormía al lado. Luego, en la comisaría, explicó que no había estado durmiendo, como se pensaba. Acababa de tumbarse, mirando al techo, cuando un coño gigante colgando de una única pierna peluda y musculada le cayó en la cara. Aterrorizado, lo tiró al suelo al tiempo en que se erguía de la cama. Antes que pudiera pensarlo, ya tenía el arma en la mano e iba disparando contra el coño, que esquivaba las balas cojeando con su única pierna peluda (y musculada).

Un jurado popular se decantó por la explicación del psicólogo forense – brote psicótico resultante de la homosexualidad reprimida del asesino. Fotos de chicos depilados en trajes diminutos encontradas en un directorio oculto de su ordenador corroboraron la tesis y el protagonista del ataque al chocho gigante acabó archivado en el loquero local.

El hombre sentado en posición de Lotus era grande y enjuto. Su tórax era ancho y protuberante, los miembros largos, los músculos alongados. La piel parecía pegada directamente a ellos, sin una pizca de grasa mediando el contacto. Se le veía pesado, aunque también flexible y absolutamente sosegado. Tenía los ojos entornados, la respiración apenas audible. A la vez, había algo de extrañamente alerta en su postura.

Cuando la vieja señora entró en la habitación en penumbra, siguió inmóvil. Ella se acercó a una mesita y posó una tetera, un pequeño vaso de porcelana con motivos florales y un sobre sellado. Salió sin decir una palabra. Varios minutos pasaron hasta que él juntó las manos a la altura del corazón e inclinó el tronco sobre las piernas cruzadas. Luego, se desplegó, alto y sólido como un roble.

Miró el sobre en la mesita, pero no lo cogió de inmediato. Prefirió verter el té humeante hasta casi el borde de la tacita. Lo olió, cerrando los ojos. Hierba limón. Se quedó un rato así, dudando sobre si dejarse llevar. Posponer lo inevitable. Idea tonta. Cogió el sobre, se sentó en el escritorio y, dejando la tacita, alcanzó un abrecartas que parecía salido de un número antiguo de Wallpaper. Con un golpe rápido y certero rajó los bordes y le dio la vuelta dejando caer una especie de tarjeta y una memoria USB.

Hizo una copia del contenido de la memoria en el portátil que tenía delante, luego lo empujó hacia un lado y garabateó algo en un papel. Dobló la hoja y la puso dentro de un nuevo sobre, junto con la memoria. Cerró el sobre, guardó la tarjeta en el bolsillo de los pantalones y pulsó un pequeño botón en el lateral del escritorio. Al cabo de un rato, volvió la señora del té, que recogió el nuevo sobre y, después de una reverencia casi imperceptible, se fue, aun muda.

Alea jacta est, pensó – y una parte suya se rió de tamaño esnobismo. Pero era una parte muy pequeña, donde tenían que codearse el humor, la autoconfianza, la ligereza y todo lo que hace la vida soportable. En lo que restaba de él, solo había espacio para un enorme agujero, a la vez hueco y pesado, que le presionaba las costillas, aplastando el corazón. Los músculos, antes relajados, parecían preparados para el ataque de un oso, y podía sentir cada pelo de la nuca de puntillas, como bailarinas esperando tensas el momento del gran salto.

Intentó resignarse ante el hecho de que no experimentaría ningún otro estado en las próximas 24 horas. “Al fin y al cabo, son solo 24 horas”. Y luego se acordó de todas las cosas que pueden pasar en 24 horas.

 

La cosa empezó a cambiar de verdad con el vestido. Era uno de esos cocktail dresses – ya sabes, un vestido de fiesta para llevar de día o en situaciones elegantes, pero no muy formales. No era gran cosa como vestido, la verdad. Era demasiado justo, como si estuviera cosido directamente al cuerpo, y tenía unas partes en encaje y otras en tela brillante, que se turnaban para darle un aspecto franjeado. El resultado parecía algo salido del baúl de una vieja corista de cabaret. O del closet de una joven celebridad, de esas que creen que el look buscona es lo que se lleva.

Que el vestido fuese suyo no debe ser visto como un simple detalle. Su dueña no era una más. Tenía esa carita de niña que se pasó con el fond de taint, tan común entre sus contemporáneas. Lo que la diferenciaba de ellas eran unos tantos ceros de más – en su cuenta bancaria, en el ranking de las canciones más vendidas, en su número de seguidores en Instagram… Total: un vestido suyo, por más hortera que fuese, estaba destinado a ser conocido, comentado, criticado e imitado hasta la astenia, lo que en el mundo del showbiz suele corresponder a algo así como… 15 minutos?

Es lo que hubiera pasado, de no ser por un desenfadado post de otra mega celebridad, cuyo culo había roto Internet un par de meses antes. Para los demasiado jóvenes, hay que aclarar que cuando digo romper Internet, quiero decir publicar o protagonizar un post que obtiene repercusión planetaria en forma de memes, tumblrs y otras formas de cotilleo virtual. Y cuando digo culo, quiero decir… bueno, culo. Eso sí, un culo enorme, fantasmagóricamente perfecto y más redondo y brillante que la mismísima luna.

Pues la culocelebrity publicó en twitter una foto del vestido hortera de la colega, explicando cómo le gustaba la forma en que el blanco brillante de la tela se combinaba al dorado del encaje. Los comentarios generados por ese post ganaron proporciones casi tan rompedoras cuanto los glúteos de su autora. Y no porque la gente se indignase de que alguien elogiara aquella horribilidad. Lo que causaba tanto alboroto es que, dónde muchos veían blanco y dorado, otros tantos veían azul y negro.

Una cosa es que un friki alucine. Otra muy diferente es que tanta gente discrepe sobre un dato tan básico de la realidad. Tres semanas después, el cambio de sexo de un teen idol cuyo anuncio para una marca de calzoncillos había causado furor pasó a acaparar todas las atenciones y ya no se habló más del vestido. Pero mucha gente se quedó con esa sensación desagradable de que algo no iba completamente bien.

No es totalmente cierto que en 24 horas todo se puede cambiar. La Luna realiza una vuelta completa al planeta azul, nuestros cuerpos duermen y se despiertan, y entre una cosa y otra, nuestras almas se pasean por un mundo paralelo donde el tiempo no existe. Pero la fuerza de ese instante cabalístico no está en lo que ocurre, sino en lo que se revela.

Algo que empieza con un ruido casi imperceptible y a lo largo de las horas, de los años, de las eras, se va convirtiendo en una batucada ensordecedora, un carnaval de sombras, el gran hueco plúmbeo y magnético que no deja más alternativa que tirarse al vacío. Tirarse al vacío. La expresión le produjo un escalofrío que le heló la médula.

Una cara redonda y alba surgió delante de sus ojos, el negro cabello desgreñado, la boca entreabierta, los ojos entrecerrados. Más que durmiendo, ella parecía dormitar, como si acabara de despertar o hacer el amor. Poco a poco, el frío fue dejando espacio a una especie de calidez, y él deseó tumbarse. No tuvo tiempo de hacerlo. El semblante antes perezoso se desfiguró en una mueca de horror. La mujer de pronto abrió la boca como intentando gritar, los ojos saltándole de las órbitas, los pelos agitándose como en una cabeza de Medusa hasta que de repente se precipitó en la nada.

Él cerró los ojos y los puños. Intentó concentrarse en la respiración, repitiendo para sí mismo que aquello no era real, que el rostro tan querido no estaba de hecho allí. El jadeo, sin embargo, no cedía. Lo real no es lo que está fuera y a la realidad no se puede eludir. Alea jacta est. La suerte está echada.

El vestido que cambiaba de color pronto dejó las páginas de cotilleo y ganó el mundo. Páginas de contenido científico, sitios de “cómo funciona”, hasta National Geographic y Wired, todos habían publicado intentos de analizar el fenómeno legitimando así la locura.

Los más escépticos afirmaban que la variación era un efecto de la pantalla utilizada para visualizar las imágenes. Otros creían que se debía al procesamiento visual de arriba-abajo, o sea, el procesamiento visual con base en conceptos, y no en datos. El cerebro frecuentemente ve lo que espera ver, y eso está largamente demostrado por los juegos de ilusión de óptica.

La hipótesis era rechazada por los que consideraban imposible que algo azul cobalto se viera blanco, por más cabezota que fuera el cerebro de uno. Para ellos, era más probable que el fenómeno se debiese a la constancia del color – los colores no cambian jamás, pero el contexto de la misma imagen o del ambiente del espectador (sala oscura, aire libre, etc.) pueden alterar nuestra percepción de ellas.

It also boosts length and girth of the viagra sans prescription canada male organ through promoting cells regeneration. Here the test will help determining the cause and go viagra cialis on line for a suitable treatment. SANLIDA is based upon early court recipes and is an improvement in mood symptoms with re-nourishment, weight restoration is recommended before evaluation for the need for medication, the study said. tadalafil soft tablets You can buy what suit you the most. order cialis online Creo que fui uno de los pocos que realmente se percató de lo que podía estar ocurriendo – un fallo en la matrix.

No es que yo sea un genio, ni nada por el estilo. Mucha gente buena – y no tan buena – ya ha hablado de la volatilidad y de la subjetividad de lo real, de Alan Watts y Einstein a Fellini y los hermanos Wachowski, pasando por todos los maestros de la física cuántica y sus hijitos bastardos, los gurús de la autoayuda. O sea, que no reivindico el mérito de la percepción. Sin embargo, merezco reconocimiento por el oportunismo.

En Montardit de Dalt, un pequeño pueblo de Sort donde no entran coches, hay no más que una veintena de casas. La más intrigante de ellas es una maciza construcción de piedra metida en un hueco de la montaña, donde el sol solo llega en lo más alto del verano y aun así solo durante mitad del día. Se llama La Mola, debido a que está al lado de un pequeño riachuelo que corre tambaleante y ruidoso por el terreno accidentado, y que en un pasado más o menos remoto movía un molino harinero.

Pero La Mola siempre fue mucho más. De templarios refugiados a hippies, pasando por una versión new age de los cátaros en los años 80 del siglo XX, aquellas paredes acomodaron todo tipo de utopía y las más variadas expresiones del delirio. Excepto por algún cacharro que se proponía, con más o menos éxito, a hacer menos dura la durísima vida en el valle, poco había cambiado en sus siete siglos de historia. Hasta que llegaron los Ancestrales.

La estructura de la casa seguía igual, aunque metieron todo tipo de cable por sus entrañas y extraños dispositivos por el tejado y el terreno, todos mirando al cielo como enormes orejas de silicio. En lo demás, seguía igual. Los huertos, la vida comunitaria, la variedad de procedencias, etnias y motivaciones de sus habitantes… de hecho, en común no tenían casi nada, a excepción de que todos meditaban diariamente y ninguno de ellos nunca, jamás, llevaba gafas.

Cuando la cosa realmente empezó a ponerse fea y nadie más podía decir con seguridad qué era azul y qué era blanco – o peor, qué era un puente y qué era un precipicio – vi más allá de la locura y de la desesperación.

Como ha ocurrido con muchas ideas revolucionarias, la mía ha salido a la luz de forma totalmente prosaica. Toda una vida de empollón que no se comía un rosco había forjado dos trazos básicos de mi personalidad: una comprensión descomunal de la física aplicada, y una importante demanda sexual no atendida. Así que decidí combinar las dos cosas para alcanzar el objetivo máximo de todos los grandes revolucionarios: echar un quique.

Aprovechando el laboratorio de la Uni y unas nociones rudimentarias de programación, cree un par de gafas que estabilizaban la realidad. Bueno, de hecho lo que hacía al inicio era básicamente sustituir las imágenes captados directamente por el ojo humano por otras pre-grabadas. Así, si estabas, por ejemplo, en Plaza España, y el asfalto que circunda la fuente monumental se transformase de repente en un río de sangre, las gafas aislaban la pesadilla, poniendo en su lugar antiguas y reconfortantes imágenes de tráfico.

Ni falta hace decir el efecto que eso producía en las personas en general y en las chicas en particular. Verdad que las gafas no funcionaban con cualquiera. Uno tenía que renunciar totalmente a la visión natural y solo quitárselas para dormir. Si te ponías nostálgico, poético o místico y las sacaba de vez en cuando la cagabas. Era necesario pasar el máximo de tiempo en el mundo estabilizado, de preferencia todo el tiempo en que estuvieras consciente. No solo para absorberlo sino también para evitar el reajuste que el cerebro estaba obligado a hacer al pasar de la realidad a la estabilidad. Un par de chicas muy buenorras han petado justo antes de que las pudiese pillar.

Felizmente, las locas románticas siempre han sido una minoría. Yo follaba como un campeón, más contento que un niño en una tienda de chuches, y así seguiría si no fuera por mi mejor amigo, un programador friki que curraba en una startup dedicada a crear juegos para Facebook.

La mujer rubia abrió la pesada puerta de madera con dificultad, apenas dejándole espacio para pasar. No hablaron, ni falta que hacía. La cama estaba hecha, las sábanas, limpias, todo según reza la etiqueta. Hubo un beso entre dudoso y hambriento, también ello parte del ceremonial. Luego la puso de espaldas y ella se dejó plegar sobre el viejo escritorio, donde se apilaban papeles y libros.

Fue un polvo preciso. Ritmo, temperatura, presión… él sabía dónde y ella sabía cuándo. El calor se expandía en olas y esas olas eran como las del mar, un ir-y-venir entre la caricia y el golpe, llenando los oídos y salando el alma. Jamás intentaron resistir a la corriente. Cuando bajó la tempestad y el mar se levantó hasta el cielo, se dejaron ahogar. Paz.

Exhaustos, se dejaron caer en la pequeña cama, los cuerpos en cuchara, él con los pies colgados, aun con las botas puestas. En el espacio entre ellos no cabría un pensamiento. Pero nadie osó un abrazo.

Más grande, más profesional y desde luego mejor follado, mi amigo se percató rápidamente de que mi idea daba para mucho más que algunos chochos. Con un par de huevos (los suyos), la presentamos a media docena de inversores y ángeles hasta que uno de ellos nos dio la luz verde y algunos miles de euros para poner la cosa en marcha. El hecho de que estuviéramos en medio al boom de la Internet de las Cosas fue la guinda del pastel.

En un año teníamos cien programadores trabajando desde Palo Alto hasta Bangalore. Las imágenes pre-grabadas se han sustituido por imágenes capturadas y reestructuradas en un servidor gigante que las mandaba de vuelta a los aparatos en tiempo real. En dos años, habíamos entrado en el segmento de dispositivos de estabilización infantil y en tres, ya éramos los principales proveedores de estabilizadores de sueño, implantes corneales y dispositivos domésticos anti-realidad.

En un cierto punto, la cosa se hizo demasiado grande para mi colega, y acabó patéticamente colgado de su propio cinturón, atado en el pomo de un armario empotrado. Hay gente que está demasiado apegada a la propia percepción…

En fin, los que adaptan, sobreviven, y los que consiguen que los demás se adapten, esos son la bomba. En un par de horas, inauguraré el más ambicioso de mis proyectos – Arcadia, la primera ciudad 100% estable del mundo. Construida en una enorme llanura del Empordà, ella está justo al lado del Learyplex, nuestro centro de mando, y es la prueba definitiva de que Girona es para los años 30 lo que Silicon Valley fue para el inicio del milenio. Bajo el cielo apocalíptico e inestable que me cubre, puedo decir, sin miedo a equivocarme, que la única verdad indiscutible es que soy una especie de rey.

Aún no había salido el sol cuando se fue, cerrando la pesada puerta de madera tras de si. Llevaba una pequeña linterna a pilas, pero no iba a utilizarla. Aunque no conociera de memoria el sendero, sesgó hacia el aparcamiento del pueblo, no haría falta ninguna luz. El cielo estaba plagado de estrellas muertas y las que aun vivían explotaban una tras otra a intervalos irregulares, encendiendo el paisaje como cañones de luz.

El grupo marchaba en silencio, dejando atrás La Mola. Él sentía su propio peso mientras avanzaba. Le gustaba esa sensación de solidez. Posó la mano sobre el puño del cuchillo albergado en su cinturón. El contacto con el cuero gastado tuvo el efecto de una descarga eléctrica. Recordó otra noche como aquella, igual en todo, menos en los ruidos. Había el mismo silencio limpio y seco de ahora, pero a cada rato era invadido por aullidos de dolor y gritos de histeria.

Siguió avanzando, aunque los sentidos se le empezaban a barajar. Un olor penetrante a jazmín y sangre invadió el aire y el mareo casi le pudo. Una vez más ella se le apareció delante de los ojos. No lo miraba a él, sino al río que seguía con su murmullo algunos metros más abajo. Lo miraba hipnotizada y etérea, jadeante del esfuerzo, la cara lavada por las lágrimas. La imagen se alejaba a cada paso que él daba. Sin embargo, la distancia entre ambos jamás se alteraba. Miraba el río y se inclinaba hacia él para luego volver atrás e inclinarse una vez más, un paso adelante, otro atrás, en un bucle enloquecedor.

Empezó a respirar de forma más pausada y profunda, esforzándose por no aflojar el ritmo con que avanzaba. Las voces se multiplicaban en su cabeza y se confundían con los ruidos del bosque y los pasos de sus compañeros. No era el momento para pensar en lo que era real. Solo podía concentrarse en lo que era necesario. Sin darse cuenta, empezó a repetir una oración aprendida de niño, en los veranos en la casa de la abuela. En cuanto acababa, volvía al inicio, y así fue cazando el aire que entraba y salía de su cuerpo con aquella extraña plegaría, hasta que llegaron a los coches.

Arrancaron en la noche oscura rumbo al sureste.

Con las Leary puestas, entro en mi majestuoso closet, pisando la alfombra densa y suave. Paro en el centro y hago lentamente un giro de 180 grados. Como molan esas gafas… Cada fibra de tweed, cada ínfima trama de seda se insinúa delante de mí, intentando atrapar mis sentidos, presumiendo de precisión y autenticidad casi obscenas. Puedo adivinar el punto exacto donde el verde se convierte en azul en aquella corbata degradé, identifico cada pespunte de las botas de piel de serpiente y las siluetas y los planos en que cada pieza se encuentra son perfectamente distinguibles.

Si no fuera por ese pequeño bug que acaba de proyectar un fantasma grandullón y huidizo cruzando la puerta con un cuchillo en la mano, diría que he alcanzado la perfección. La realidad nunca ha sido tan real.

El abrazo

En un mundo donde la imagen y las medidas anatómicas son las únicas credenciales relevantes del ser, no encuentro nada más difícil que describirme a mí misma. A lo largo de mi historia, me echaron encima lo sublime y lo vil. De símbolo de inocencia a ícono de descaro, me han tachado de todo. Y en cuanto a las medidas anatómicas… es que sencillamente no las tengo. Pero el modo como me ven y lo que piensan de mí es lo menos importante ahora mismo. Lo que os vengo a contar es precisamente del día en que todo eso – y mucho más – ha dejado de tener sentido.

Estaba en un bar y, como suele pasar, rodeada de gente. Con algunos de ellos ya había estado antes. Muchas veces. Tantas, que podía reconocer no sólo sus caras, sino también sus diferentes formas de verme. Ya sabes. Hay gente que te recibe siempre de brazos abiertos, otros están contentos de verte, pero eso les causa una cierta timidez. Aún hay aquellos que no se fían de ti, y los que intentan mantenerte a distancia a cualquier precio, preocupados de que tu mera presencia constituya una señal indeleble de su propia debilidad. Pues eso. Lo mismo me ocurre.

Estaba, por ejemplo, la chica venezolana. Se trata de chica muy, pero que muy femenina. Tienes ojos negros y juguetones, y una boca tremendamente carnuda que está siempre un poco entreabierta, incapaz de abrigar completamente unos dientes quizás demasiado grandes. En vez de caminar, se desliza perezosa, como si una ráfaga la pudiera recoger y llevarla al otro lado del planeta en cualquier momento. Y luego está la voz. Lleva no solo el acento más pijo de Caracas, sino que también ese tono tan particular que la hace hablar exclusivamente por la nariz. La boca participa del proceso solamente con propósitos coreográficos, y las cosas dichas son invariablemente corteses y adecuadas a la ocasión.

No le caigo particularmente mal. De hecho, siempre me mantiene cerca, como una acompañante oficial o, quizás, un accesorio. Eso sí, está claro que no se fía de mí. Cuando llego, deja que me instale, pero solo a medias. Mira a los demás rápidamente en búsqueda de un veredicto y asume su mejor postura de bienvenida. Solo que no. Se le nota la tensión y la duda. Se ve que el sentido de la situación se le escapa. En suma, que está loca por que aquello se acabe.

Luego está su amiga, también venezolana, también pija, pero muy diferente. No me invita a menudo, y muchas veces lo hace sin ninguna gana, pero a veces puede hacerlo plenamente y, al que parece, de todo corazón. Eso sí, el lado mío que a ella más le complace es mi lado más oscuro. Me asocia a la burla y a la incredulidad. Es a mí que suele buscar cuando se siente resentida. Soy, por decir algo, como su pequeña venganza. Alguna vez ya estuvimos juntas solo por estar, sin escarnio – y por lo tanto sin dolor. Estuvo muy bien, pero no suele pasar.

Es significativo que su pareja, un chico italiano de ojos hondos y pocas palabras, esté tan incomodo en mi presencia. Siempre me recibe con gentileza, incluso una cierta reverencia. No veo en aquellos ojos ninguna desconfianza o falsedad. Lo que pasa es que me desconcierto. Sé que por alguna razón le molesto y aunque no tenga ni idea del porque, creo  en la legitimidad de lo que veo, e intento ser lo más discreta posible.

Eso de la discreción nunca ha sido lo mío. Puedo ser suave, incluso silenciosa. Pero discreta jamás. No se trata de prepotencia ni nada por el estilo. Supongo que tiene que ver con mi naturaleza. Para bien o para mal, soy toda expansión. Fui hecha para ser vista, admirada y temida.

Hay gente que lo entiende. Hay gente que incluso lo utiliza. Como el tío ese al lado del italiano. El hombre es lo que se podría decir un coloso. Alto como un árbol, sólido como una roca. Su cara no es particularmente bella, pero rebosa vitalidad y eso tiene un efecto definitivamente erótico sobre la mayoría de las personas. Él lo sabe, y sabe que tenerme cerca potencia esa calidad. Soy un indicio más de su potencia estremecedora, y aunque me acoja de diferentes formas, todas ellas son grandiosas, ruidosas y absurdas. Todas perfectamente ensayadas para provocar la reacción adecuada en el público.

Puede que parezca cruel lo que digo, pero no es cierto. Amo a toda esa gente y recibo como un regalo la posibilidad de existir en su presencia. Lo que a veces me pone un poco pachucha es precisamente la incapacidad de demostrar mi aprecio como a mí me gustaría. Por eso, aquel día, en aquel bar ruidoso, decidí hacerlo todo diferente.

It must be noted that Arginine may promote results that may further the adversity of side effects of some medications, poor health, lack of nutrition and aging are some of viagra 100mg for sale the common factors. Experts also say that this medication should be Going Here cialis viagra australia used moderately. Based on further investigation through imaging and functional assessments, spepdxcommercial.com cialis no prescriptionts are able to arrive at a diagnosis, assess risk factors, and offer symptom relief and improved quality-of-life sooner. That bargain may not do you any good and it could cialis without prescription pdxcommercial.com endanger your health. No sé porque la idea me vino a la mente, creo que me aburría un poco. Es lo que pasa cuando te aburres, ideas extravagantes y peligrosas empiezan a asomarse por todos los lados. Es igual. Por primera vez en años, en siglos, en eternidades, miré con ganas de ver – y vi más allá. Cuando miras con ganas de ver, y no sólo para confirmar lo que ya sabes o imaginas, todo se transforma.

De repente, capas de amargura y debilidad, de falsa alegría y prepotencia empezaron a derretirse y desplegarse. Era como la grasa pegada a una olla que se pone bajo el agua caliente. Aquello escurría caudalosamente por la superficie de sus cuerpos, una lava verdosa que olía a agrio y podrido y ahora se acumulaba en el suelo gastado de madera.

La gente seguía hablando y bebiendo, incluso ligando, como si sus cuerpos no se estuvieron desintegrando, como si no se hubiesen transformado en una versión vomitada de sí mismos. Flipé un poco, pero luego me di cuenta. Por debajo del gargajo fétido que les escurría de la cabeza a los pies, sus cuerpos estaban intactos. No solo eso. La lava que bajaba por orejas, brazos y ombligos iba dejando expuestas pieles inmaculadas.

La visión era tan bella que les quise abrazar. Abrazar a todos de una vez, los cuatro, y así lo hice. Al ver mi espontaneidad, también ella tan infrecuente, dudaron por milisegundos pero luego se entregaron sin reservas. Nos unimos en un abrazo cálido, rebosante de alegría y placer. Nos acercamos tanto que, vistos de lejos, pareceríamos uno. Nos fundimos completamente no solo con brazos, sino también con caras, pechos y piernas. Fuimos familia, mellizos, amantes. Mis amigos del alma tenían la cabeza inclinada, la boca abierta, las caras lívidas, algunos incluso lloraban… Era una explosión de emoción genuina, un echar por tierra todas las barreras, un rendirse absoluto. No sé cuanto tiempo duró aquel abrazo tan tierno. Mucho. Quizás demasiado.

Porque de repente, empecé a sentir cierta incomodidad, no de mi parte, sino de los demás. No era nada muy pronunciado, solo un relajar de presión, un cambio de posición o una cabeza que se asomaba como que buscando aire. Poco a poco, esas pequeñas señales se fueron intensificando. Uno empezó a incorporarse y, al ponerse erecto, alejó su cuerpo de la piña. Otra fue como deslizándose hacia abajo, no sé si desmayando o escabullendo. Hasta que ya no pude ignorar la presión que venía de todos lados y cuya intención se había vuelto finalmente clara: romper el círculo.

Aquellos movimientos me llenaron de pánico. ¿Qué hacían ellos? ¿No se daban cuenta de lo sublime de aquel momento? ¿De la plenitud? ¿De la perfección? Humanos e imperfectos. Unos pobres miserables que no sabían de nada y menos aun de su propio bien. Pero si pensaban que podrían irse así, sin más…

Aflojé un poco, no tanto como para que se soltaran, sino para que se relajasen. Era una forma de ganar tiempo y reunir fuerzas. Las busqué en lo más hondo de mi ser, tan hondo que al sacarlas, explotaron como ramas de un roble gigantesco. Rápidamente, enlazaron los cuerpos, que reaccionaron frenéticos. Cuanto más luchaban, mas apretaba. Aquello me costaba lo mío en sudor y lágrimas. Estaba jadeante y exhausta, pero también ellos se estaban debilitando. Incluso el grandullón se tocaba la tripa, contorciéndose y emitiendo gruñidos de dolor. La superfemina finalmente se desvaneció de verdad. Estaba ganando.

El embate duró aun algún tiempo, pero la resistencia caía en picado. Lo sentía, y aun así no podía aflojar. Al inicio me daba miedo que se recuperasen. Hasta que el intervalo entre las reacciones empezó a crecer, su intensidad a disminuir, y se quedó claro que no había vuelta. Aun así, no los podía soltar. Las ramas del roble en que me había convertido tenían vida propia. Ya no me obedecían, si es que alguna vez lo habían hecho. Poco a poco, fui yo misma cediendo al cansancio.

Cuando recuperé la conciencia, el bar estaba vacío y la luz del día entraba por las puertas acristaladas. Grandes clásicos de la movida madrileña seguían sonando en los altavoces y había copas por la mitad en casi todas las mesas. En el suelo, cuatro jóvenes cuerpos yacían inertes, los ojos abiertos, la fisonomía crispada. Salí a la calle, atontada por la luz y tropecé con un mendigo que se apoyaba en la puerta, echando al suelo su cartón de Don Simon. Enfurecido, el hombre de pelo sucio y nariz enorme gorjeó: “¡¿Pero quién coño eres????!”. Soy la Risa, le dije. Aunque eso ahora ya no servía de nada.
[wpdevart_like_box profile_id=”” connections=”6″ width=”300″ height=”550″ header=”0″ locale=”en_US”]